terça-feira, 26 de junho de 2018

Alma livre

Meus pés tem pressa.
Pressa de viver, de ser feliz.
Não que já não o seja,
Mas de sempre buscar o próximo sonho.
De ir atrás e realizá-lo.
Desbravar novas terras e continentes.
Não tenho medo, na verdade nunca tive.
Sempre encarei de peito aberto a vida e quem viesse com ela.
Os desafios são o que me impulsionam.
A verdade o que amo.
As pessoas que estão perto, assim estão porque o desejam.
Se foram os ancestrais impregnados em minha cadeia genética, ou essa imensa luz colorida que insiste em acompanhar-me até quando não a mereço, não sei. 
Mas a tudo tenho gratidão.
Por cada trilho que cruzei.
Até mesmo as saudades eu não dissiparia.
Com as pedras, fiz morada.
Dos espinhos secos, fogueira.
Sou cigana na vida, na alma e no coração, danço minha vida em um alegre carroção.
Como diz o ditado:
“Os cães ladram, mas o carroção passa”!

Érica Böhmer
24|5|18